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Há emoções que podem ser apenas sentidas.
Acho que essa é a frase que resume o que passa na cabeça do leitor ao terminar Dez coisas que aprendi sobre o amor. Nas várias situações que são apresentadas, em que muito dificilmente não nos encaixamos em uma delas (ou mais).
Alice é a irmã mais nova e sempre se sentiu “uma estranha no ninho”. A que nunca está. Daniel entregou sua vida ao amor. E agarra-se a cada pedaço, de qualquer coisa, para conseguir expressar o que sente. Duas histórias capazes de mostrar que nunca existirá a certeza do que está certo ou errado. Na verdade ou na mentira. Quem sabe o certo, afinal? O que acontece depois do final?
O que dizer a respeito desse livro?
É um conjunto?
É um paralelo?
São pedaços de uma vida inteira que se juntam na morte?
É um passeio por Londres, com histórias de amor como pano de fundo.
São pequenos detalhes que nos fazem enxergar o grande. São os motivos de amar ou não amar que nos prende da primeira a ultima página.
Não aprendi dez coisas sobre o amor, aprendi sobre amar. Amar incondicionalmente e sem explicação. Aprendi até onde amar pode levar, até onde o amor permite, o que o amor suporta, o que o amor ensina.
Ler esse livro não é apenas folhear as páginas, é degustar e tentar absorver o que está escrito, cada detalhe nas entrelinhas e a sutileza de cada palavra colocada no livro.
É simplesmente como se o leitor quisesse sentar e fazer parte da historia.
É ler com a mente aberta.
Não é só um romance. É um pouco de tudo.
Não leia, deguste.
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