Deuses de Dois Mundos - Livro da Traição
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Primeiramente, estou carregando
um caminhão nas costas por substituir o Mito
Danilo Barbosa nas duas últimas resenhas de Deuses de Dois Mundos. Já peço
minhas sinceras desculpas se não conseguir alcançar o seu nível, mas prometo que vou me esforçar.
No segundo livro da série, ainda sob a
ótica do mundo machista, vemos Newton - que prefere ser chamado de New - e é
como acaba sendo adotado carinhosamente por todos os leitores, expor toda a sua
história. Novos e fortes personagens são
apresentados e os caminhos que esse livro segue são bem diferentes do imaginado
para uma continuação.
Em suas conversas com Laroiê
(Exu) por e-mail, ele conta como conseguiu toda a sua ascensão profissional e
financeira, utilizando-se de meios nada ortodoxos e encoberto por uma seita “new age” presidida por Pilar. Esta seita, que na verdade esconde um jogo de
poder, faz com que New tenha toda a sua ascensão e seu reconhecimento em troca
de favores nada louváveis. Mas o principal New deixa de fazer, suas visitas à
Orum. Mas nem tudo são flores, ele mostra claramente seu receio em estar nesse
meio que pode ser sua salvação ou sua morte.
Já no mundo dos Deuses, Orunmilá
ainda continua sua busca pelos Príncipes Odus, para devolver o poder para Ifá e
impedindo que o poder do controle do destino caia nas mãos erradas. Neste caso,
leia as Bruxas de Iá Mi Oxorongá. Mas não é só essa batalha que é travada por
Orumilá, ter que lidar com egos e problemas dos seus comandados, passa a ser um
empecilho para que a missão transcorra mais rápido. Há uma grande perda no
grupo. Haverá uma quebra. Será que Orumilá terminará sua missão importante?
Uma traição é o tema principal do
livro. Às vezes ela está bem visível às vezes não. Quem traiu? Quem foi traído? A cada página o
leitor entra no enredo. As consequências dessas atitudes podem ser
catastróficas para os dois mundos.
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